Ela era diabética, hipertensa e renal crônica e havia recorrido à instituição para cuidar de um abscesso na perna direita. Foi quando passou cinco dias sentada em uma poltrona reclinável esperando a realização de um ultrassom para a cirurgia.
“Ontem (sábado), ela deveria ter feito quatro horas de diálise e não tinha maqueiro para levá-la, por isso perdeu duas horas. O médico acha que ela teve derrame pleural (acúmulo excessivo de líquidos no pulmão), mas ainda não sabemos se a falta de diálise correta influenciou”, disse a filha dela, Raquel Lacerda. No mesmo hospital, o corpo do pintor Walter Assis Motta, 60 anos, que morreu depois de esperar quatro horas para ser atendido, foi encontrado no banheiro. A assessoria da Sesab não foi localizada.
O corpo de Dinalva Andrade será sepultado às 14h30 desta segunda-feira (9), no cemitério da Ordem Terceira de São Francisco.
fonte Correio