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Homem carrega cruz por 120 km em busca de ajuda para filha no RS

Em busca de ajuda para a filha de nove meses, um homem decidiu percorrer cerca de 120 quilômetros em uma rodovia do Rio Grande do Sul carregando uma cruz de dois metros nas costas. A filha de Alex da Rosa, 34 anos, sofre de atrofia muscular espinhal (AME), uma doença degenerativa que deforma o corpo e limita os movimentos.
O servente de pedreiro saiu na quinta-feira (25) de Lajeado, no Vale do Taquari, com destino a Porto Alegre, pela BR-386. O objetivo é evitar que Pamily, como se chama a menina, tenha o mesmo destino de outra filha dele, que morreu em decorrência da doença, há cerca de cinco anos. Desesperado, o homem resolveu pedir por uma graça divina.
Servente de pedreiro caminha 122 km entre Lajeado e Porto Alegre com cruz nas costas (Foto: Rodrigo Martini/Jornal A Hora)Servente de pedreiro saiu de Lajeado com destino
a Porto Alegre (Foto: Rodrigo Martini/Jornal A Hora)
“O médico estava lendo a Bíblia na quarta-feira à noite e disse que ia fazer a cruz. Pediu ajuda do meu filho mais velho, colocou no ombro e foi”, disse ao G1 Elizabete Rodrigues, de 43 anos, mulher de Alex, com quem tem mais uma filha, de sete anos.
Segundo Elizabete, a criança já passou por avaliação no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e os médicos disseram que a doença não tem cura nem tratamento. A expectativa de vida da criança poderia ser prolongada com fisioterapia, mas que ela não viveria muitos anos.
“Ele disse que ela pode viver até os quatro anos, mas que não chega à fase adulta”, disse a mulher, que percebeu o problema da menina ao notar que ela não conseguia parar sentada. “Ela é muito molezinha. Não tem firmeza. Se mexe sozinha, mas não senta. O médico disse que nessa doença ela vai perdendo os movimentos do corpo, parando por fora e por dentro, em tudo que tem nervo”.
No caminho, Alex tem recebido a ajuda de voluntários para percorrer o trajeto de 122 km até a capital gaúcha. Sem orientação, a família espera contar com a solidariedade para tentar resolver a doença da menina. A esperança é levá-la para tratamento fora do país. Para quem quiser oferecer ajuda, o telefone de contato é (51) 9943-0174.
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