Homem encontrado morto em cima de árvore dormia no local, diz polícia
A polícia acredita que o rapaz era morador de rua e ainda não se sabe há quanto tempo o corpo estava em cima da árvore.
"Algumas informações colhidas aqui no local é que ele morava aí em cima [da árvore], a gente ainda vai investigar, continuando a colher informações e verificando como ele andava aqui na região", disse o major.
De acordo com informações da polícia, ao ser encontrado o homem usava apenas sapatos e uma calça. Ele estava sem camisa. De acordo com o major Sandes Júnior, comandante da 11ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), a suspeita é que o rapaz tenha tido morte natural. Não havia marcas de violência no corpo do homem. Ainda segundo o major, ele não portava documentos e sua identificação não foi possível, inicialmente, por conta do avançado estado de decomposição em que se encontrava o corpo.
"Teve uma senhora que passou ali e viu respingar nela, tava um fedor estranho, ela lavou e começou a estranhar. O pessoal começou a aglomerar. Quando viu, estava o corpo lá em cima", disse o vendedor ambulante Jonas Brás.
A situação movimentou a rua durante toda a tarde desta quinta-feira. O local chegou a ser interditado para que o Corpo de Bombeiros auxiliasse uma equipe do Departamento de Polícia Técnica (DPT) na retirada do corpo da árvore, que tem mais de dez metros de altura. Alguns galhos precisaram ser cortados. Por volta das 17h o corpo foi retirado. "Eles subiram, inicialmente, para fazer a perícia. É uma árvore antiga, com muitos galhos e a maioria dos galhos são podres e estamos usando a plataforma para facilitar o acesso até ele [homem]", disse João Rodrigues, sub-tenenente do Corpo de Bombeiros.
O trânsito ficou lento na região por causa da interdição da pista e também por conta da curiosidade de motoristas e populares. Muitas pessoas se aglomeraram na calçada para acompanhar o trabalho dos bombeiros e da Polícia Técnica. O corpo foi levado para o DPT de Salvador. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP) vai investigar o caso. As informações são do G1.
