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Divulgadores da Telexfree fazem protesto em Salvador nesta sexta-feir

A empresa Telexfree é acusada por crime por crime contra e economia popular e lavagem de dinheiro em diversos estados do Brasil. Com essas acusações, o Ministério da Justiça abriu processo administrativo nesta sexta-feira (28) contra a empresa.

Com o nome fantasia Ympactus Comercial Limitada, a empresa também é acusada por indícios de formação de pirâmide financeira. A empresa, que tem sede no Espírito Santo, mas atuava pela internet, terá agora dez dias para apresentar sua defesa e poderá ser multada em até R$ 6 milhões, caso fique comprovada a fraude.

Na manhã desta sexta-feira (28), um grupo de divulgadores da Telexfree fez um protesto em frente ao Shopping Iguatemi, em Salvador, contra a interdição de cadastros e pagamentos da empresa pela Justiça do Acre.

Segundo informações da Transalvador, a mobilização começou por volta das 10h30, mas não deixou o trânsito bloqueado na via. Os manifestantes ficaram na Praça Newton Rique.

Policiais da 35ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) acompanharam o protesto, que ocorreu de forma pacífica. Por volta das 14h, a PM iinformou que os participantes já tinham se dispersado. Ainda de acordo com a Polícia Militar, o protesto começou com a presença de cerca de 30 pessoas, mas com o andamanto da mobilização, o número chegou a aproximadamente 100 manifestantes.


A Telexfree está proibida de aceitar novos colaboradores desde junho por determinação da 2ª Vara Cível de Rio Branco, sob pena de multa de R$ 100 mil a cada nova adesão. O caso chegou à Justiça após ação do Ministério Público do Acre.

Uma mensagem no site alerta o internauta sobre a decisão judicial. A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), vinculada ao Ministério da Justiça, iniciou investigação sobre o caso em março deste ano após receber denúncias de diversos Procons e do Ministério Público do Acre.

“A prática de esquemas de pirâmides, além de crime, acarreta danos irreparáveis aos consumidores. As empresas que incorrerem nessas práticas também serão sancionadas com base no Código de Defesa do Consumidor”, alertou Amaury Oliva, diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, da Senacon.

A Telexfree se apresenta em seu site como fornecedora de serviços de voz. Mas faz propaganda de enriquecimento fácil a quem se torna “divulgador” dos serviços da empresa. O trabalho oferecido pela TelexFree consiste em espalhar anúncios pela internet. Para participar, contudo, o colaborador tem de pagar uma taxa de adesão e comprar um “kit” que o habilita à função. A empresa oferece ainda o pagamento de comissão a quem trouxer mais membros.

Registros

A Delegacia de Repressão aos Crimes Eletrônicos (DRCE) de Vitória, no Espírito Santo, registra de uma a três ocorrências por dia contra a empresa Telexfree neste mês de junho. O delegado Leandro Piquet informou que divulgadores da empresa têm registrado ocorrências pelo desaparecimento de créditos de suas contas com a empresa. Só nas primeiras duas semanas deste mês foram de 20 a 30 ocorrências.

 
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